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Como montar uma planilha de fluxo de caixa para MEI

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Fluxo de Caixa MEI

A Administração Financeira de uma empresa é fundamental para seu sucesso. Através do controle e planejamento, o empreendedor consegue contabilizar seus lucros e dividendos, além de fazer projeções de crescimento.

Para isso, uma das ferramentas mais importantes para utilização é o fluxo de caixa. E não se engane ao pensar que, por ter menor porte ou menor complexidade, o microempreendedor individual não deve aplicá-lo.

Mesmo pequenos empreendimentos precisam de organização, o que pode ser obtido por meio do relatório mensal de pagamentos e recebimentos. Isso pode ser, facilmente, feito através da planilha de fluxo de caixa.

De fácil preenchimento, o MEI pode registrar, nessa planilha, vendas e serviços feitos tanto à vista quanto à prazo, além de todas as despesas. Porém, é importante manter sua atualização periodicamente, evitando a perda do controle e permitindo projeções futuras.

Uma grande vantagem de realizar o fluxo de caixa é auxiliar o MEI na compra de insumos e equipamentos, previsão de pagamentos, fabricação de produtos, entre outros. No início, esse controle pode parecer complicado, mas, é como diz o ditado: a prática faz a perfeição.

Como mencionado, o preenchimento do fluxo de caixa deve ser periódico. Sendo assim, o MEI pode preenchê-lo diariamente, mensalmente ou anualmente. Essa frequência vai depender da necessidade do seu negócio.

O que colocar na planilha de fluxo de caixa?

O fluxo de caixa do MEI deve ter o saldo inicial somado a todos os recebimentos, incluindo vendas, serviços realizados e empréstimos. Deve conter, também, o saldo inicial subtraindo os pagamentos realizados. Por fim, o saldo final que corresponde às previsões de recebimento e a receita disponível.

Entenda que o fluxo deve ser flexível conforme as necessidades da empresa e dos empreendedores.

Como fazer um fluxo de caixa?

O site do Sebrae SC traz uma explicação bem fácil sobre como fazer um fluxo de caixa. Veja o passo a passo descrito no portal:

  • O resultado é o saldo disponível no caixa ou depositado nos bancos apurado a partir da diferença entre a totalização dos recebimentos e pagamentos realizados naquele período.
  • Comece lançando as contas a pagar e a receber, ou seja, o que você assumiu de compromisso e o que vai receber.
  • Considere as despesas que, ainda, não foram lançadas na parte de “contas a pagar”. Como exemplos, estão os impostos, contas de luz, pagamento de funcionários, etc. Aqui, é importante considerar a periodicidade dessas despesas.
  • Na parte de vendas à vista, baseie-se na média diária de vendas realizadas, além da sazonalidade (meses mais fortes e fracos)
  • O saldo final deve ser o valor dos recursos disponíveis no caixa ou depositados em banco.

Resumindo, a composição do fluxo de caixa deve obedecer os seguintes preceitos: fazer o registro diário de entradas e saídas, projetar pagamentos e recebimentos futuros, análise diária do saldo e de períodos futuros, tomar a decisão sobre capital de giro em situações deficitárias e de aplicações em situações superavitárias.

Obviamente, o ideal é manter o fluxo de caixa sempre positivo, ou seja, “no azul”. Saldos negativos prejudicam o andamento do negócio e podem levar à falência. Para facilitar, trouxemos um modelo de planilha disponibilizado pelo Sebrae SC.

Planilha: Download Planilha Fluxo de Caixa MEI

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