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Funcionário da Neoenergia é morto em Pernambuco após suspender fornecimento de inadimplente

Vítima tinha 31 anos e foi assassinada com arma de fogo na tarde de terça-feira.

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A Celpe e a Polícia Civil informaram nesta quarta-feira que um técnico da distribuidora de energia de Pernambuco foi assassinado após ter cortado o fornecimento por inadimplência em uma propriedade da zona rural de Limoeiro.

Segundo relatos das autoridades, o funcionário foi ameaçado com uma arma de fogo para que ligasse novamente a luz e, em seguida, foi morto. A vítima do homicídio tinha 31 anos.

A Celpe afirmou que seu departamento jurídico monitora a instauração de investigações pela polícia “e demanda das autoridades o pleno cumprimento da lei”. Trabalhadores da empresa e de outras do grupo Neoenergia ficaram revoltados com a situação.

Em nota, a empresa disse que “recebeu com consternação a notícia do assassinato do colaborador…” e que “lamenta o ato brutal praticado contra o eletricista”.

A companhia também disse que “está prestando o apoio necessário à família da vítima” e afirmou que o funcionário apenas realizava um “procedimento legal de suspensão do fornecimento de energia por inadimplência” no município.

“A empresa condena, veementemente, qualquer conduta violenta, sobretudo que atente contra a vida”.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou nesta quarta-feira que o suspeito do crime está foragido. O caso foi registrado na delegacia de Limoeiro, e as autoridades dizem estar “tomando todas providências” em relação à ocorrência.

“De acordo com informações, a vítima era funcionário da Celpe e estava no local com um colega de trabalho, de 39 anos, para cortar a energia. O proprietário do local teria solicitado que a energia fosse religada. Diante da negativa do funcionário, teria disparado fatalmente contra o mesmo”, informou a Polícia Covil.

“Em seguida, (o criminoso) teria obrigado o outro funcionário a religar a luz e o teria feito entrar na mala do carro da Celpe”, acrescentou.

Pertencente ao grupo Neoenergia, controlado pela espanhola Iberdrola, a Celpe atende mais de 3,6 milhões de clientes em 184 municípios, incluindo Fernando de Noronha.

“Muito revoltante e lamentável…no passado, muito por cima, ouvia sobre ameaças no momento do corte, principalmente. Tenho 21 anos de grupo e não me recordo de uma situação dessa”, disse um técnico da empresa.

Segundo ele, que falou sob condição de anonimato, situações de ameaças e risco nas leituras e cobranças de energia não são inéditas no Brasil apesar disso.

No Rio de Janeiro, a Light já relatou ameaças de traficantes a seus técnicos e situações em que os funcionários precisam se esconder ou fugir para evitar tiroteios.

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